"SOCIELITE, S.A.R.L.
As pessoas
gostam de pessoas fingidas,
que se moldam
para agradar uma sociedade
patética e hipócrita... ser autêntico é crime.
(Priscila Sacramento)
“SOCIALITE” , S. A. R. L.
Um inglesismo, que eu saiba, perfilhado por alguns elementos mais jactanciosos, que, no final, se resumem a uns simples insanos, que fazem parte de um estrelato podre, espalhados pela nossa sociedade, também já em si pouco saudável, e que, pela sua torrencial parvoíce, por analogia, eu os aparento a patetas, fecundadores favoráveis à criação de audiências. São comovedoras figuras, com “miolo” desmiolado, que concedem para exploração, a sua esperteza-saloia. A meu ver, acho que despendem bastante cuspo a verbalizar, como “reputados sabedores”, sobre diferenciados assuntos de caca, para no fim nada dizerem. Pascácios!
Estes elementos, mercê
do seu natural idiotismo, são geralmente aproveitados por alguns meios de informação,
para desconcentrar e embalar o Zé Pagode, encaminhando-o para olvido da
realidade complexa em que actualmente todos residimos.
Neste contexto, sempre
que aparecem algumas figuras (mais figurinos e figurões do que figuras), com particularidades
apalermadas, providas de alguma graça simiesca ou esperteza “asinina”, são prontamente
aproveitadas para embelezar sessões comunicacionais “espectaculares”, onde o ridículo
é medalha de honra; porém, carenciadas de qualquer conteúdo ético devidamente
constructivo. Isto é, que tenha utilidade para a educação generalizada daqueles
ouvem as patacoadas expelidas pela sua bem salivada conversa-fiada. Pela
palermice contida na verborreia sobre diversos assuntos sem interesse algum, contida
nessas “sacras reuniões” pré-agendadas, observo um verdadeiro acto circense; este
é ainda aproveitado para realizar um encapotado “peditório” que incentiva O Zé
Pagode a um telefonema, que custa x+y; mas, no rebanho dos milhares
de lorpas, existe sempre um (somente um), será compensado com um mísero vale,
que não vale tudo, porque o maior quinhão da maquia, fica no alforge da
organização fomentadora do “espectáculo”; que, se resumem a simples encenações,
no fundo, ridículas, porém oportunistas - o dinheiro também conta. São umas
palhaçadas que devem render “cacau”, porque as pessoas ficam estáticas e
extasiadas! Dissipam horas e horas de boca aberta, à espera que a mosca entre, e
ao mesmo tempo, alimentam a expectativa de que o telefone faça terrrim, terrrim!
Da “vasta” sabedoria da
SOCIELITE, não goteja nada que possa contribuir para uma civilidade
conveniente e saudável. São simples figuras, ornamentadas com baton, rímel,
focinheira barrada de gesso tapa poros, botox (ou todas estas as substâncias),
e cabelos “higienizados” com peróxido de hidrogénio, dissimulando serem pessoas
“chiquérrimas”; porém, quando abrem a sua matraca, só sai uma triste verborreia;
um paleio de chacha, que conduz a nenhures.
A maior parte dos/as
“artistas” pertencentes a esta camada da nossa comunidade, são fracos da mona,
presumidos, lorpas e convencidos.
Apesar dos seus
“espectaculares” encontros, ainda não tiveram um encontro a sério, com o seu
próprio EU.
Desventurados!
António Figueiredo e
Silva
Coimbra, 16/05/2024
www.antoniofsilva.blospot.com
Nota:
Não faço uso do AO90.
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