NEM UM, NEM OUTRO (ADVERTÊNCIA)
O meu ideal político é a democracia,
para que todo o homem seja respeitado
como indivíduo
e nenhum venerado.
(Albert Einstein)
NEM
UM, NEM OUTRO
(Advertência)
Franqueza arriba de tudo. De resto, cada um come daquilo que mais almejar.
Não
gosto do Sr. Pedro Nuno Santos, e se o fanatismo me houvesse contagiado -
felizmente não aconteceu -, e tivesse de adorar, também não seria o Sr. André
Ventura que iria venerar.
Porque
as minhas observações estão sujeitas a erro, como é óbvio, o seu valor é relativo;
por isso, cada uma das figuras aqui referidas, vale o que vale. Cabe aos eleitores
a sua apreciação e consequente sentença.
No
entanto, não me vou coibir de dizer - ainda que possa ser eu o único a manifestá-lo:
nenhum deles, aos portugueses, deve interessar.
Um,
aparenta ser um sereno ardiloso, portador de “adorável” melodia.
Outro,
faz-me lembrar um magnífico vendedor de banha-da-cobra.
Um, pela sua itinerante carreira política, seu
ganha-pão predileto, já evidenciou, - a meu ver -, o que de contraproducente
tinha a provar.
Outro,
senhor de um refinado mimetismo, tenta fazer parecer, o que meu ver não é.
Um
tem profundo traquejo para o toque afinado e requintado de violino, à laia de
sereia.
Outro,
é exímio tocador cavaquinho – fala e estrebucha p´ra burro, e pouco diz.
Um,
por aquilo que fez.
Outro,
por aquilo que tenho receio que possa vir a fazer.
Alternadamente,
ambos devem professar os mesmos propósitos, cujos cânones repetem até à
exaustão; certamente que devem orienta-se pela mesma ladainha – parlapié –, e
contar as contas do mesmo rosário.
Lorpas
não são de certeza. Sabem muito bem, que a faladura bem condimentada, é o
único meio de transporte que os pode conduzir à alcândora do
PODER - sua fundamental ambição.
Lá
chegados, é só “governar”. Isto é, não sem o amparo fidedigno, do desafogado
guarda-chuva, - bem aberto -, da Constituição da República Portuguesa, Artigo
157.º - (Imunidades).
E
p´ra findar: por configurações dissemelhantes, não acredito nas intenções de nenhum
deles.
Os
portugueses que se ponham a pau. Seria melhor limparem a ramela dos olhos, removerem
o cerume das manilhas auditivas e consumirem algum nutriente que lhes possa aguçar
o cérebro, - na parte que concerne ao raciocínio lógico -, e não se deixarem embalar
por tretas bem musicalizadas, que podem servir de capote a intenções não
tencionadas.
Eu
avisei.
Ópois, num
protestem nem lastimem.
António
Figueiredo e Silva
Coim,
17/02/2024
Nota:
Faço
por não usar o AO90.
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