CORRIDA AO “ÚBERE” (Legislativas 2022)
A democracia não é um sistema feito
para que os melhores sejam eleitos, mas
para
impedir que os ruins fiquem para sempre.
(Margaret Thatcher)
O meu pensamento:
A nossa “democracia” é falaciosa,
precisamente
para garantir a continuidade dos ruins.
(António Figueiredo e Silva)
CORRIDA AO “ÚBERE”
Legislativas/2022
(Opinião abrasiva, mas franca)
E mais uma vez, cá temos os “atletas”. São muitos! São mais do que as mães. Por isso, não lucro nada em verbalizar sobre toda a “ilustre” cambada, que com dissimulada estima, informalmente anda a percorrer arruamentos, trilhos e veredas, tascas, cafés, restaurantes e tendas, com grande lábia, a relacionar-se com povo, em “amistoso” atilho social, na caça ao sufrágio. Arrulhos de pombo!?
Vou
apenas comentar sobre os dois principais contendores no renhido conflito para
abichar a alcândora, qual deles, apostado em “governar” Portugal e “arredores”.
Portugal, vá que não vá, mas, “arredores”?! Acho que não passa de imaginação.
Um
já é conhecido de ginjeira, porque tem vindo há bastante tempo a biscatar
na oficina da governação, que, também infectada por um vírus, (muito pior
do que o COVID19), se encontra em deplorável estado comatoso, dando origem a uma
deflação no poder de compra, que, economicamente nos botou no atoleiro - e não
só!?
A
gravidade é tal, que a União Europeia decidiu, por misericórdia, (a verdade seja
dita), fornecer um “ventilador” monetário, conhecido por Bazuca, (pr’a
rir!), que vai ficar caro ó Zé, (não
tem nada a ver com Zé Sócrates), como todos sabemos, - menos os mentecaptos -,
para encher alguns balões de oxigénio, não para salvação nacional, mas para
serem distribuídos pelos distintos oligarcas que comandam (mal), os canteiros deste
jardim “plantado” na parte Sul do continente Europeu.
Apesar
daquela carinha enfeitada com um sorriso gozador, donde saem umas palavrinhas
de messiânica esperança, eu não acredito nos seus desígnios. Mas não contradigo
quem se liquefaça com elas. Ainda bem que o irrealizável também catalisa (de)votos.
Pertence
ao naipe daqueles que garantem tudo e tencionam não distribuir nada –
a não ser inflacionar os impostos. É lógico. Então se nada há, como pode distribuir?
Há é que rapinar, porra!
Não
desconheço que existem muitos que acalentam esperança no seu populismo (ôco), mas
eu já estou velho e senil para ir na onda; não quero impedir, contudo, quem
queira surfar sobre na sua crista – Sant’António, bois’ó rêgo! Entre cabeças
rachadas e ossos partidos, alguém há-de escapar.
Mas
este não me cheira!?
O
outro, que também entrou na traulitada, se bem que seja economista, nunca o vi administrar
uma nação. No entanto, quer parecer-me mais conciso, mais prudente, mais
seguro, e, acima se tudo, mais sincero ao expôr os motivos pelos quais se
movimenta – é evidente que também terá outros interessezecos subjacentes,
que não confessa – e burro seria se o fizesse.
Mas
tem uma característica que eu analiso como uma virtude; não se arma em prestidigitador;
não
promete conceder aquilo que não pode dar.
Não
sei até que ponto isto não virá a ser prejudicial para ele, e, consequentemente,
para os portugueses; mas, a ver vamos – como diz o cego.
Há,
porém, um atributo que os une: ambos (como tantos outros), tiveram esperteza e
a finura suficientes para ver na política um meio de vida sem muita labuta nem
responsabilidade. Agarraram-se à gamela, e assim têm vivido lautamente, à custa
do Zé
Pacóvio.
A
única coisa que os diferencia, é que um, armado em satiagraha
(em sânscrito Grande Alma), fingido, afirma dar tudo,
sem ter nada.
O
outro, promete, semear para colher e depois distribuir –
parece-me mais consensual e lógico.
Aos
que acreditam no milagre da “multiplicação dos pães”,
aconselho que entreguem o voto ao primeiro.
Aos
descrentes nesse paralogismo, que votem no segundo.
Para
ultimar, apenas quero aqui referir um pensamento meu, talvez porque o interiorizei
como sendo uma realidade: “se algum dia for retirada a imunidade
àqueles que mandam”, (estou a falar de
cargos políticos/públicos), tenho a certeza de que as arruadas para a caça ao
tacho acabarão, e a partir desse momento, o Zé
deixa de ser enganado.
É
que… a lei devia ser igual para todos;
não apenas na letra, mas também, na sua aplicação.
António
Figueiredo e Silva
Coimbra,
22/01/2022
www.antoniofsilva.blogspot.com
Nota:
Não
faço uso do AO90
Comentários
Enviar um comentário