PARA CONHECIMENTO DOS MUNÍCIPES
OLIVEIRENSES
(Carta de um cidadão, enviada
ao Presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis)
Município de Oliveira de Azeméis |
Primeiro, para manifestar a indignação que
me corrói, e por direito me assiste divulgar.
Segundo, por entender que os cidadãos (munícipes),
devem ter conhecimento do modo de funcionamento da Câmara Municipal de Oliveira
de Azeméis, que não me parece ser o mais correcto.
António Figueiredo e Silva
Loureiro, 21/09/2021
---------------------- x ---------------------- x ------------------- x ----------------------
Coimbra, 21 de Julho de 2021
Sr. Joaquim Jorge Ferreira
(Presidente do Município de OAZ)
Não é nada agradável para mim, ver-me
constrangido a alinhavar este palavreado que em particular lhe envio, e penso
que, muito menos delicioso será para si, recebê-lo e destrinçar o que de
implícito ele contém.
Mas sinto-me na necessidade de o fazer,
porque ao longo da minha vida, sempre me esmerei por ser uma pessoa de princípios,
valores e deveres – integridades actualmente bastante inquinadas.
Esta carta, não representa mais do que uma
lamúria sobre o funcionamento estrutural do município que dirige, porquanto,
após os departamentos competentes dessa Edilidade terem recebido um
Requerimento de um cidadão (eu), tenham demorado “um ano” para dar uma réplica,
(espaço de tempo que o Código do Processo Administrativo não contempla), cujo
teor foi o arquivamento de um processo por prescrição.
Para mim, é inadmissível.
Apesar da pandemia, que tem servido de
indulto para tudo, (não quero dizer que seja este o caso), entendo que foi um
espaço temporal excessivo; não direi deliberadamente intencionado, todavia,
ninguém me poderá impedir de o poder pensar.
Faço por isso, questão, de que o Sr. Joaquim
Jorge Ferreira tenha conhecimento disto, em particular, (se é que ainda o não
teve oficialmente), porque é ao Sr. que compete, neste momento, estabelecer a
concórdia entre os cidadãos pertencentes ao Concelho Oliveirense, com a aplicação
de estrita igualdade nos direitos e nos deveres, constantes nos princípios
legais instituídos.
Para que
tal se consume, aqui agrego (como cópia), o segundo Requerimento, que não é
mais do que a transcrição do primeiro, que também acabei de enviar para os Serviços
de Recepção do Município que preside, e do qual espero que me seja dada uma
resposta, sem demorar um ano.
É que,
sobre o a minha propriedade (legal), pendem ónus, de desvalorização florestal e
urbanística, decorrentes de edificações ilegais, que são do integral
conhecimento do Município que ora preside.
Com o
respeito que ao Sr. é devido, agradeço que interceda nas decisões tidas como
indissociáveis à reposição da legalidade, cujos princípios sempre foram
tutelados por lei.
Sr.
Joaquim Jorge, para finalizar, gostaria de dizer-lhe também, que, apesar da
privacidade desta missiva, espero que não me veja compelido a transformá-la em
carta aberta, para sua integral divulgação à comunidade.
Atentamente.
António Figueiredo e Silva
(Cidadão munícipe de OAZ)
Complemento:
Depois
de passado um ano ter obtido uma resposta ao primeiro Requerimento, anunciando
o ARQUIVAQMENTO DO PROCESSO, foi enviado esse Requerimento (anexo), em Maio de
2021 e só foi acusada a sua recepção após subsequente reclamação.
O referido
email deu entrada, tem o número E/12350/2021, encaminhado para o Gabinete
Jurídico.
Com os meus Cumprimentos
REQUERIMENTO
(Reiteração)
Exmo. Sr.
Presidente da
Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis
António
Figueiredo e Silva, NIF 131637576, portador do Cartão de cidadão nº 0714368, com
residência na Rua António José de Almeida, 93, 3000 – 044 em Coimbra.
Em face do articulado lavrado na
notificação, Referência, 4613/2021, de 30/03/2021, cuja rubrica
constante é: ARQUIVAMENTO; que lhe foi expedida pela Unidade
Municipal de Assuntos Jurídicos e de Contencioso dessa Autarquia, vem
alegar o ora requerente que, além de encargos subjacentes, sente-se prejudicado
na desvalorização urbanística e no rendimento florestal da sua propriedade,
consequências estas, decorrentes das ditas edificações ilícitas, com a mesma
(propriedade) confinantes.
Nesta conjuntura, condignamente
solicita a V. Exa. que lhe seja concedida uma fotocópia do Ofício atual, que
eventualmente possa ter sido enviado ao infrator, com vista à deducional
legitimação da ilicitude cometida.
Pede deferimento
Coimbra, 27 de abril, de 2021
O requerente
António Figueiredo e Silva
Nota final:
Agora,
Sr. Joaquim
Jorge Ferreira,
estou ciente de que o Sr. fica com conhecimento parcial dos factos, os quais,
se assim o entender, pode mandar averiguar na devida integralidade, apurar a
verdade e fazer cumprir os princípios
instituídos.
A
lei, acima de tudo.
Obs:
Não
faço uso do AO90
Comentários
Enviar um comentário