AS FORÇAS DE SEGURANÇA
A paz, é a única forma de nos
sentirmos realmente humanos.
AS FORÇAS DE SEGURANÇA
Devo
referir que não sou nem nunca fui polícia; nunca tive quaisquer ligações a este
organismo, nem nunca pertenci a nenhumas entidades públicas ou privadas,
ligadas à manutenção da ordem e segurança, usadas para o “rígido” cumprimento
dos princípios instituídos na nossa comunidade.
As forças da GNR ou da PSP, são o sustentáculo
da defesa para a seguridade e bem-estar dentro de uma sociedade. Neste caso, a
nossa. E ai de nós, se assim não fosse.
Nenhum
país, nenhuma governação nem qualquer nação sobrevive, sem a presença destes elementos,
ou idênticos, actualmente tão depreciados, desautorizados e vexados; tanto por
alguns “matumbos” do leque governativo, como pelo mais “comum” bandalho que
deambula entre a nossa urbe - por raciocínios de causa, na minha análise, sem
razão alguma. E mais… ainda são agredidos e insultados por indomesticada ralé,
a título gratuito – quando não são recebidos com umas fogachadas ou balázios, que
as intenções ou o azar, podem transverter em verdadeira e lastimável letalidade.
A
agravar os acontecimentos, entendo que é injusto e “selvagem” o empolamento
negativo que, lhes é atribuído por alguns órgãos de informação.
É
natural, ou mesmo certo, que no universo policial, existam indivíduos que nunca
deveriam ter entrado para aquelas fileiras; todavia, esses, quando descobertos,
são sancionados pelos actos que cometem. Também não entendo ser correcto, nem meritório,
igualar algumas partes com um todo, na tentativa de aguilhoar um sacrifício
colectivo e indiscriminado, a todos os elementos que fazem parte das forças de
segurança, indigitados para zelar pela manutenção da paz e da concórdia
comunitárias. Isso não está certo – repito.
Agora,
não venham cá “mamadus”, “joacines”, “conceições” e outros “lelos” mai’los seus
sectários, movidos por complexos de inferioridade velados, interesses
subjacentes obscurecidos ou descontentamento pessoal, fazer incursões abusivas
e à margem da lei e da ordem, para injectarem o seu ódio “irracionalmente”
enraizado, nas pessoas mais oscilantes do caco, numa deliberada incitação
colectiva à discórdia, no intuito incendiar a antipatia contra as entidades dos
órgãos de segurança pública.
Exceptuando
a finada PIDE, não me consta, nem acredito, que um elemento da autoridade encete
às traulitadas e aos sopapos em qualquer cidadão, sem que este lhe dê motivos
para isso. Não é normal. Se o elemento policial pressente ou tem a certeza de
que a sua vida ou a vida de alguns cidadãos está em risco é natural que reaja
“mal” e, nesse caso, aquilo que os “entendidos,” (sem cérebro), titulam de
aplicação da “força adequada”, esta deixa de existir; porquanto, a energia que
a activa e a adrenalina gerada pelas pulsões à autodefesa, são relativas. Como
tal, não podem ser mensuradas.
Se
a Autoridade manda parar, é pr’a parar; se ordena a mostra da documentação é
mesmo p’ra a exibir; se pede para acabar a algazarra fora de horas, é p’ra
terminar mesmo.
Agora…
não pára, e enceta uma fuga precedida de tentativa, ou mesmo de atropelamento,
(por vezes mortal); recusa-se a documentar-se e protesta; faz chifrim a horas
ou locais menos próprios e reivindica razão com base em aparvalhadas razões que
não têm cabimento algum. Isto para não falar dos elementos que intervm a favor
dos mais frágeis e são atropelados e arrastados até à morte.
COISAS
DESTAS NÃO DEVEM ACONTECER.
Então
porque as suas ordens não são acatadas com entendimento e compreensão?!
ISTO
AQUI, NÃO É UMA SELVA, CARAMBA!
Tem
de haver ordem para haver respeito. Os governantes não vêm isso?! É que os
estatutos provêm do “cume” - que aparenta
não estar em “sólidas condições”.
Sinto
que nos regulamentos internos estamos a ficar muito aquém de conservar uma
protecção razoável dos direitos humanos aos cidadãos mais pacatos, uma vez que
são confirmados persistentes protestos de violação dos mesmos, cuja contenção
tem sido insuficiente na eficácia.
Para
concluir, com alguma tristeza, apreensão e revolta, devo dizer, se as ordens continuarem
a ser castradas aos órgãos de segurança, os seus elementos continuarem a ser
enxovalhados, desrespeitados, depreciados, e a força da sua actuação lhes continuar
a ser fragilizada, para lá caminharemos. Podem ter a certeza.
Então
como é?! As forças de segurança agora é que pagam tudo? Isto não pode continuar
da maneira que está a progredir, quando muito, qualquer dia ninguém se entende
e a pacatez relativa da comunidade portuguesa pode entrar em efervescência
descontrolada e atingir a supremacia do caos.
HAJA
HARMONIA, PAZ E BOM SENSO, ENQUANTO É TEMPO.
António
Figueiredo e Silva
Coimbra, 30/12/2020
Notas complementares, com a minha devida reverência.
1 -
https://www.dn.pt/pais/policia-recebida-a-tiro-na-cova-da-moura-12936044.html
Faço
por não calçar os tamancos do AO90.
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