UM PAÍS DESGOVERNADO РАЗВИВАЕМАЯ СТРАНА EIN ENTWICKELTES LAND A DEGOVERNED COUNTRY


O pior governo é o mais moral. Um governo
composto de cínicos é frequentemente o
mais tolerante e humano. Mas, quando os
fanáticos tomam o poder, não há limite
para a opressão!
(?)

UM PAÍS DESGOVERNADO
РАЗВИВАЕМАЯ СТРАНА
EIN ENTWICKELTES LAND
A DEGOVERNED COUNTRY

É mesmo, uma nação desgovernada!
Quando num país, a malignidade dos fortes se sobrepõe à integridade dos fracos, essa nacionalidade está integralmente arruinada. É mesmo essa agrura que existe actualmente na minha pátria por causa da protecção abusiva e inconveniente à fuga da responsabilidade; é esse o carcinoma principal que está a arruinar a nossa sociedade. Temos muita culpa no que tem vindo a acontecer, não porque o desejássemos, mas porque na nossa boa-fé, somos constantemente levados por chicos-espertos, mas não inteligentes, a acreditar na mentira e a desconfiar da verdadeira realidade.
Podem argumentar que não temos nada que escoicinhar, porque livremente fizemos a escolha dos verdugos que levaram a nossa estabilidade ao cadafalso; certo. O problema é que cada cidadão tem feito uma selecção segundo a sua consciência e ao fazê-lo, é porque acredita que está no caminho certo, carecendo por tanto de escusas, quando o sistema dá borrasca. Porém, as dificuldades não surgem somente dos carrascos, mas também daqueles que eles próprios escolheram para a sua equipa de governação, sobre os quais não fomos ouvidos nem achados, resultando que muitos desses marmanjos, titulados de “boys” – em vez de de bois – na sua maioria são a escumalha resultante de uma pseudo-aristocracia cá existente. Nunca fizeram patavina na vida, não possuem nada dentro da caixa craniana, são patologicamente vaidosos, não têm princípios éticos, são deploráveis na sua transmissão oralizada, mas arrogam-se a tartamudear umas “pilhérias” prévia e pessimamente rabiscadas num papel, contudo estão convencidos, pela autoridade que lhes foi outorgada, de que são gente graúda e desenvolvida, e não passam de escórias da nossa sociedade, “aproveitadas” sob insistente pressão imposta por influências subjacentes, sobejamente conhecidas de muitos de nós.
É certo que de um estado constituído com elementos desta calibragem, nada mais melhor se pode esperar a não ser a desarticulação da cinética governativa e com ela o anarquismo, que permite toda a espécie de vigarices sem conseguir fazer prova de quem são os culpados. Porém, se provas existirem, estas são manipuladas que tal forma que até os processos escapulem ou enveredam pelo corredor da incerteza, o caminho mais certo para a acção deliberativa, “in dubio pro reo”.
O mais lamentável, no meu entender, é nós, (povo), apesar da “ignorância” que nos norteia, termos a certeza de que, “quem cabritos vende e cabras não tem, de algum lado lhe vêm”.
Partindo desta premissa, estribada na experiência e asseverada pela ciência, cabe à investigação fazer a prova de quem é quem, e à justiça, com implacável imparcialidade – que devia ter – punir os batoteiros, grandes ou pequenos, que detêm a sua quota parte no desmembramento da acção governativa, e, naturalmente, na derrocada da economia de uma nação, decorrendo desta (derrocada), o seu desgoverno e a sua perda de apreço por todos os estados membros da comunidade a que pertence, por considerarem a sua população como manadas de lacaios estupidificados.
Não devemos permitir que o abuso do poder possa servir, com total desrespeito pelos cidadãos, para esconder faltas de licitude e proteger vigaristas envolvidos na corrupção, que causam a putrefacção da economia, pela qual todos seremos responsabilizados
Será que a minha dissertação está enfraquecida por conclusões erradas? Acredito quem sim; aos olhos daqueles a quem a venda anuviada da conveniência e do interesseirismo, tapa a visão.
E caros leitores, é deste modo que uma nação se transverte em… “um país desgovernado”, com todas as consequências nefastas que temos vindo a assistir.
Não adianta continuar com este paleio de meia-tigela, porque a realidade dos factos fala por si, sem tartamelear.

António Figueiredo e Silva
Coimbra,02/03/2019

Adv: ainda não concordo com
o novo Acordo Ortográfico.     
  


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