"COLAGEM ARGUTA"
Errar
é humano.
Culpar
outra pessoa é política.
(Hubert H. Hampherey)
“COLAGEM ARGUTA”
Hilariante, porque é vulgar algumas “muletas” tentarem colar-se ao poder - é certo que não quero com isto, desvalorizar as afirmações de Rui Rio.No entanto, existe sempre alguém que, após
haver desconsiderado a velhice, tenta agora maliciosamente, uma colagem
estratégica com a intenção de ver se consegue uma alavancagem para galgar os
degraus da escadaria política, seu sonho arrebatador.
O problema é que a “velhada”, apesar de
pestilenta, artrítica e senil, ainda consegue gravar bem a afronta que lhe foi
feita em tempos idos e agora é tempo de recordar; pelo menos eu, enquanto o
céu-da-boca não me arrefecer ou o tino não me falir, fá-lo-ei sempre que
oportunidade e a vontade me surjam.
“A NOSSA PÁTRIA FOI CONTAMINADA PELA JÁ CONHECIDA PESTE GRISALHA” (celebérrima
frase de Carlos Peixôto deputado do PSD).
Em épocas sazonais da politiquice, teimo
em chamar à colagem a expressão acima reproduzida, porque ela espelha
perfeitamente a inteligência de quem grafou, pela “sonância acetinada” da sua
complementaridade, em relação à velhice existente em Portugal.
E alimento essa questão, por vários
motivos:
Primeiro, porque gosto muito da
proposição, pela “magnificência” que borbulha no espírito do seu recheio, tornando-o
belo aos olhos de quem não vê, aos ouvidos de quem não ouve e à sensibilidade
dos insensíveis.
Segundo, para ajudar o autor de tão
“carinhosa” citação a subir descendo na carreira política, seu incontestável
sonho e tábua de salvação para um futuro risonho e desencurvado.
Terceiro, para ajudar a limpar possíveis
cascalhos que vão aparecendo no caminho que leva à organização do elenco com
vista à nossa governação.
Quarto, para lembrar os “pestilentos e
reumáticos velhinhos” - ao que parece já não cambiáveis - que podem dar a sua
“artrítica ajuda” para a guindagem de tão “ilustre” figura pulítica, que tanto espanto nos provocou, e empurrá-la para o
caminho do sucesso que indubitavelmente merece.
Pertenço à raça daqueles que nunca
defendeu partidos, mas criaturas que entenda prestáveis pela sua inteligência e
lealdade aos seus compromissos, não isentando porém que não possa ser enganado;
mas, se o for, é só uma vez.
A “COLAGEM” foi tentada; vamos lá a ver
se ela pega.
Vamos ajudar.
António Figueiredo e Silva
Coimbra, 02/11/2017
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