ISTO NÃO PODE SER
Num
estado democrático existem duas
classes
de políticos; os suspeitos de
corrupção
e os corruptos.
(David
Zac)
ISTO
NÃO PODE SER
Eu
sou obrigado a acreditar, não nas suas palavras, mas nas garantias que ele
próprio dá; como tal nas garantias está incluída a palavra.
Então se é ele que o diz, porque não deveria
de acreditar? Só não acreditaria se tivesse sido dito por outro, não é verdade?
Não acredito que tenha enveredado pelo
caminho daninho, sujo, imoral da corrupção. Nah, aqui deve haver uma engenhosa
montagem para denegrir a sua imagem, porque afinal, o que ele tem de material
foram os amigos que lho emprestaram; agora, como lhes irá pagar, isso é outra
coisa; só a ele cabe resolver essa questão.
Mas por tudo o que tenho lido, o Sr.
José Sócrates parece ter sido uma pessoa bafejada pela sorte; tem amigos
benevolentes e perdulários, que bem se podem pautar pelas suas acções de
altruísmo – talvez não seja puro e liso, mas isso, é lá com eles.
Deu agora na “cabeça” da Justiça,
implicar com o pobre do homem, afirmando através das suas instituições de
investigação que ele foi um corrupto. Porra!... Isso não se faz!?. Neste país,
um pobre já não se pode apresentar de camisa lavada e ser senhor de um bom
património, porque é logo criticado e mais... “crucificado.
A inveja, motor que faz baralhar o
cérebro e destravar a língua, começa logo a lançar chamas de e fumo negro sobre
a imagem do visado, arengando: uuuhm!!! Quem cabritos vende e cabras não tem, d’algum
lado lhes vêm”.
E é nesta analogia que os jornalistas, e
o povo em geral, se fundamentam, para denegrir aquela que foi figura de proa na
governação em Portugal; o Sr. José
Sócrates.
Os meus princípios masoquistas, movem-me
a ter pena dele! E é por este motivo que eu sugeria a criação de um crowfounding (Financiamento
Colaborativo) para o ajudar a ter uma vida melhor e mais desafogada, pelo menos
equivalente à daqueles que vivem aperreadamente com menos de trezentos euros
por mês – pelo menos não lhes falta o pão, o que já não é mau!?
Quem estiver de acordo comigo, que
partilhe; para o bem dele e para que a justiça
comunitária seja feita.
Isto não pode ser. Malandros!
António Figueiredo e Silva
Coimbra, 14/10/2017
www.antoniofsilva.blogspot.com
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