INCÊNDIOS
As
punições são brandas, porque aqueles
que
brincam com o fogo não se queimam.
(A. Figueiredo)
INCÊNDIOS
A
MODA INFERNAL QUE SE ESTENDE A TODO O PLANÊTA
Não
é apenas em Portugal, em França, em Espanha!? É em todo o Mundo.
É evidente que algo se passa de anormal,
que foge às garras do senso comum; no entanto, atrevo-me a dizer que não duvido
da existência de uma seita diabólica, cujo objectivo doutrinário é acabar com a
vida no planeta em que habitamos, montando a sua completa desertificação com
recurso ao fogo.
É certo que ninguém me vai levar a sério
a minha verborreia, porque não sou uma figura carismática a quem o mundo renda vassalagem
e hipocritamente possa bater a um palmas peido ao seu, como se tratasse de um
grande discurso. Mas, adiante.
É impossível que, se a pulsão piromaníaca
assim continuar, em poucos anos, toda a vida será riscada da terra. Disso não
tenho eu dúvidas.
Os governos não devem… têm mesmo que
estruturar as normas, de maneira a que os incendiários, que ao mesmo tempo são
assassinos com ideias premeditadas, recebam sem constrangimento, o castigo que
lhe é devido, nem que para tal se torne necessário recorrer à pena capital.
Morre o bicho, acaba a peçonha.
Esta moda incineradora está a tornar-se,
ou mesmo já tornou, uma pandemia com consequências destrutivas do nosso “habitat”.
Não podemos nem devemos ser
condescendentes para com os homicidas em massa, porque isso será uma forma
airosa de compactuar com eles, que de todo em todo, não merecem o nosso perdão.
Fogo com eles.
Estou enraivecido? Ah, pois estou. Mas
estou-o de cabeça fria; não estou louco, mas talvez andando à volta disso,
porque os incêndios continuam – em todo o mundo – e os incendiários andam por
aí à solta; alguns deles se calhar a viverem à custa do erário público.
Os governantes têm muitas culpas no cartório,
porque em vez de criarem leis cujos castigos sejam exemplares, argumentam em
paleio podre, sem nexo e oco de ideias, raciocínios que não cabem na cabeça de
ninguém; de ninguém, repito, por mais palerma que possa ser.
Os Governos não se podem emanar leis que
obriguem a jurisprudência comportar-se como sacerdotes; “já que confessaste os
teus pecados e estás arrependido, meu filho; estás perdoado; caminha com Deus, reza
três Pai-nossos, duas Avé-marias e vai em paz”. Só falta acrescentar, vai acolá,
à caixa das esmolas, e tira uns cêntimos para comprares umas caixas de
fósforos.
Não, nestes crimes flamejantes, os criminosos
não devem ir em paz; nunca mais deverão ter refrigério durante toda a sua
existência no mundo que eles próprios habitam e se propuseram a destruir.
Actuem eles na singularidade ou sejam membros de qualquer seita, é acabar com
eles à medida que os vão desentocando.
A psicologia e o bom senso não podem
servir justificar as tendências maléficas destes seres geneticamente mal
cavacados, que no final são assassinos em série.
Incineração, ou limpeza de montes e replantação
de árvores, sob escolta, e com objectivos a atingir, para ter direito à “hospedagem”
prisional.
Garantidamente que os incêndios vão
diminuir.
António Figueiredo e Silva
Coimbra,15/10/2017
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