EXIBIÇÃO APARVALHADA
“Polidez é inteligência; consequentemente, a
impolidez é parvoíce. Criar inimigos por impolidez,
de maneira desnecessária e caprichosa,
é tão demente como pegar fogo à própria casa.
(Shopenhauer)
EXIBIÇÃO APARVALHADA
(A Democracia tem limites)
O
autoconvencimento excessivo tem sempre tendência a ultrapassar os limites da
razoabilidade quando não é freado. Considero esta moléstia uma maleita que
afecta aqueles a quem presunção embriaga, colocando-os numa condição de tolo e incurável
narcisismo. Neste estado crónico e incapacitante, tentam ganhar audiências ao
apresentarem-se amortalhados por um falso estado de magnanimidade, a titubear papagueantes
opiniões, não deixando contudo de, vezes sem conta, roçarem as orlas da
parvoíce, chegando algumas ao desrespeito que, apesar do abuso perante o excesso de condescendêcia da
democracia existente, há sempre umas regrazitas para lhes travar a “velocidade
no piar”.
Existe
muita gentinha que não sabe viver em democracia e o Sr. Miguel de Sousa Tavares faz parte do lote; tem vindo a arriscar-se demais nesse campo promovido pelo estado
de direito cá existente, até que lhe chegaram os fagotes ao rabo.
Então
este Sr. cuja inteligência e falta de educação (eu já havia reparado) podem ser
postas em causa, tem a distinta lata de arrotar através das ondas hertzianas, “Nós já cá temos um palhaço. Chama-se
Cavaco Silva”.
O
Sr. Sousa Tavares andava mesmo a
carecer de um valente aperto no arrocho e um encurtamento na arreata, para servir
de exemplo a muitos asinos que, mercê da bajulação de outros tantos ignorantes,
julgam-se no patamar dos intocáveis, esfera onde normalmente a parvoíce
campeia.
Se a Democracia não for severamente
limitada, ai de nós!
António
Figueiredo e Silva
Coimbra,
24/05/2013
www.antoniofigueiredo.pt.vu
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