A REMIGRAÇÃO DO TRAPACEIRO
Errar é próprio do homem.
Persistir no erro é próprio dos
loucos.
(Cicero)
A REMIGRAÇÃO
DO “TRAPACEIRO”
Devemos partir
do princípio que, quando existem comentários entre pessoas credíveis, ainda que
com ideias divergentes, podemos assimilar alguma realidade e tirar conclusões
prestáveis; porém, se a falta de credibilidade ou/e de carácter existe em
alguma delas, as ilações a tirar não serão fiáveis porque a sua nascença é
sempre manchada pela dúvida.
Perante o que
acabei de discorrer e para que não exista mais espaço interrogativo à volta do
meu palavreado, anuncio que aí temos Ti
Zé Sócrates Pinto de Sousa, o maior mestre de sempre em aldrabice, como
comentador político no canal televisivo RTP1, canal este, que sobrevive à custa
do cidadão português. Uma vergonha, e, acima de tudo, um insulto a todos nós.
Já não chegou
a estadia governativa desse cavalheiro, no campo fecundo da politiquice onde
ele pôde agricultar toda a sua racional - para ele - retórica na terra macia
nos alfobres da aldrabice, colher a frutificação sem o suor do rosto, imputando
ao povo que desgovernou o pagamento feudal pela safra? Além do que se sabe, do
que se supõe que se sabe e do que se conhece, ainda arrastou uma reforma vitalícia
no fim da sua árdua labuta, que manobrou com mestria e vincada
irresponsabilidade, sem nunca ter sido incriminado por isso.
Vem agora este sr, com a credibilidade
pouco avalizada, tecer comentários políticos no canal RTP1 e o povo português é coagido a compensar o
carrasco que lhes cortou a gorja e escapuliu para uma lavagem no tempo, vivida
à grande e à francesa, com toda a abrangência que o vocábulo comporta.
É preciso ter
lata!... Espero bem que o povo não tenha derrapado nesse espaço temporal e
esquecido o que agora lhe sidera os miolos.
Pela parte que
me toca, sou tão fanático por ele que, cheio de azedume, até lhe erigi um
monumento privado, possivelmente o único existente neste território de
avécolas, a marcar para sempre o fosso em que este cosmopolita nos deixou
enfiados.
Lamento pensar
desta forma, mas para indivíduos deste calibre, pois sei que ainda existe muito
mais gérmen desta laia, não devia ser aplicada a ética da democracia e para o
canal que lhes suporta os “golpes”, promover um boicote ao número de
audiências, transformando aquele tempo de antena num instante de nojo fúnebre e
duradouro.
Nunca afiancei
a historieta do filho pródigo.
António
Figueiredo e Silva
Coimbra
26/03/2013
www.antoniofigueiredo.pt.vu
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