PARA TODAS AS PESSOAS DO MUNDO
(Festejem elas ou não a quadra natalícia que se aproxima)
E…
PARA TODOS OS MEUS AMIGOS
Que conheço e
outros que desconheço, mas que souberam sê-lo quando reflectiram que o seu
auxílio poderia ser necessário, por razões ou fundamentos que somente existem
nas grandes almas e não se reprimiram em manifestá-lo, fazendo um barulho calado,
que ficou gravado no silêncio de quem jamais os esquece.
(Este elemento da “PESTE GRISALHA”)
É
para todos eles que quero dedicar estas linhas tricotadas de palavras singelas
nesta época em que mais são evocados a paz, o amor e o entendimento entre os
homens… que devia ser todos os dias, porém infelizmente não é; nem mesmo nesta
temporada.
Estou
ciente de que o meu anseio é de uma impossibilidade absoluta… mas ninguém me
pode impedir da evidência de eu desejar. Não é só uma vez por ano que faço esta
meditação, mas quase todos os dias, porque ainda não consegui compreender,
porque é que o ser humano cegamente luta entre si com ódio figadal e sem
sentido, mesmo sabendo que a vida é curta e o seu varrimento, a única medida de
igualdade para todos os seres.
Sei
que o Mundo está em convulsão perigosa impulsionada pela ambição e pela
supremacia de poder, quer político quer religioso, que no fim se encaixam na
mesma filosofia gananciosa.
Observo que o Homem, doente de nascença
por defeito natural, escraviza-se a si mesmo sem ponta de peso na consciência,
porque já nasceu sem ela; erro Divino
Eu
desejava que a meditação não fosse sazonal mas que se revelasse todos os dias;
que muitos seres se olhassem no espelho e se inquirissem: se és tão mau, que
andas cá tu a fazer? Gostavas que te fizessem o mesmo? Não?! Então muda a tua
maneira de ser e junta-te aos bons de espírito, aos simples, para ajudares a construir
um Mundo melhor onde todos possamos viver em paz.
De
qualquer modo, independentemente da crença de cada um e dos seus usos e
costumes, segundo a minha razão, quero desejar a todos um óptimo Natal com paz e alegria,
na medida do possível.
António
Figueiredo e Silva
Coimbra,15/12/2017
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