“Porcos
ressurgidos
bandidos
banidos,
magoados,
falidos por dinheiro, libido
caçoam,
surgindo, dos fossos, pervertidos
macabros,
banidos, mau sonho revivido
pedante,
frustrante, justiça mendicante
de
pratas, pedintes, asquerosos purgantes
suplante
sufrágio, prepotentes mandantes
agouro
sonante, dos sonhos meliantes”
(Filipe
Belotto)
REBELIÃO NA POCILGA
(Esta
é para desanuviar a "cachimónia" e dar um tom colorido à vida)
As histórias do passado, quase sempre começam por "era uma vez",
então:
Era
uma vez...
Existia
uma pocilga cuja população era suína e o seu senhor feudal, por incúria ou
outro motivo que agora não é pr'áqui chamado, abandonou o seu "povo"
ó Deus-dará, privado de proventos para a sua sobrevivência, enquanto esperava
pela pena capital, sem culpa formada.
Aconteceu
que, como o ser porco não volatiliza a inteligência, devia no meio deles ter
havido um, mais corajoso e obstinado, que conseguiu formar e reunir um
parlamento, o "Parlamento da Porcaria", que alguém da bancada sugeriu
que fosse titulado de "Parlamento Suíno", tendo sido aprovado por uma
maioria parlamentar.
Por
força das circunstâncias e também por unanimidade, resolveram IMIGRAR - à
semelhança do que há tempos, ao que parece, foi sugerido aos portugueses por
“distinta” figura do nosso governo.
Se
o pensaram melhor o fizeram.
Os
deputados mais aguerridos e espertos – que também os há - romperam as redes que
os cercavam e puseram-se em fuga; só que, pouco organizados - também os temos,
se não isto não andava de muletas como anda – porque a liberdade foi repentina
– à semelhança do 25 de Abril – escapuliram-se em debandada; no entanto, alguns
formaram grupos - apelidados pelos Kamaradas, de "células"; uma
dessas "células" veio para a Vila Verde de Oura e "aportou"
numa zona conhecida por Prado.
Por
ali andavam a catar umas bolotas ou coisa parecida - pedras não eram com
certeza - para mitigarem a larica, presumivelmente grunhindo a sua sorte e
reunindo ideias enquanto torciam o rabo.
A
sua presença foi de tal importância ministerial, de tal modo significativa, que
fez parar o trânsito; até a televisão deu relevo à porcaria, que andava por ali
em liberdade condicionada - como nós - sem qualquer documentação e à procura de
emprego - pois ele escasseia - até que apareceu alguém, com melhor coração, que
os levou e lhes deu um acolhimento eterno, transformando-os em rojões e outros
acepipes, sabe-se lá, à laia transmontana; muito bons por sinal.
Como
se pode ver por esta crónica meio fabulizada, até os recos podem ser
inteligentes, ter ideias válidas e serem deputados de uma porcaria qualquer.
Precisam
é de “burros” que os alimente.
António
Figueiredo e Silva
Coimbra,
17/10/2017
https://www.facebook.com/antonio.figueiredo.54584/videos/841368032697464/
ou
www.antoniofsilva.blogspot.com
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