“Quem
o seu não vê, o Diabo o leva”.
(Adágio
com cabelos brancos)
“BRINCADEIRAS DE S. JOÃO”
Há
cada brincalhão!?
A quadra de S. João já lá vai há uns
mesitos, mas as brincadeiras marotas, “no bom sentido”, continuam a ser uma “divertimento
jovial” para alguma “rapaziada” mais afoita e organizada, para a sua conclusão.
Estes “folguedos” carecem sempre de astúcia, calculismo e conivência, que por “sorte”
ou saber, felizmente não lhes faltaram.
Estes
sacanórios devem muito ter gostado de brincar com o fogo! O mais interessante
é que até agora não se têm queimado; mesmo com todos os elementos pertencentes
à mordomia da investigação no seu acossamento, fizeram as coisas muito bem
feitas, sem serem capturados.
Afinal
ninguém roubou armas em Tancos!? Aquilo também era material
velho e fora de prazo. Tratou-se apenas de uma rocambolesca transferência feita
nas barbas de quem as devia ter guardado e por negligência ou “propositadamente”
não o fez.
Não obstante as investigações estarem em
“renhido” e acelerado seguimento, até agora
népia, nicles batatóides; nada de
consta de gabirus à vista; o que valeu foi que um Sherlock Holmes desconhecido,
se calhar pertencente ao grupo dos corajosos “barraqueiros” que epilogou a
arrojada façanha, ou que não tenha gostado da brincadeira sanjoanina, ou ainda,
que em surdina tenha observado alguma coisa durante umas rodadas de tintos e
umas petingas fritas, num tasco qualquer, e resolveu chibar, alertando as autoridades para o efeito. As tão badaladas
armas apareceram num matagal na zona da Chamusca – mas nada de material chamuscado.
Quanto à informação, fica no sigilo do acusa-pilatos.
Até ao momento ainda subsiste a
incerteza, porque não se sabe se após a “devolução” da “pequena” carga do
material bélico, esta estava completa; subsiste no entanto que faltam umas
balazitas que eventualmente poderiam ter sido utilizadas em fisgas como projécteis
destinados à caça dos pardais, muito abundantes naquela zona.
Por isso:
Pardalada… ponham-se a pau porque
querem-vos coçar o casaco de penas!?
António Figueiredo e Silva
Coimbra,
18/19/2017
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