"O desejo de igualdade levado ao extremo,
acaba no despotismo de uma única pessoa."
(Barão de Montesquieu)
MADURO, ESTÁ “MADURO”.
VENEZUELA!
Uma
imensa porção de território que Simón Bolívar libertou das grilhetas de Espanha
e tornou independente, transformando-a num dos países mais bem-afortunados da
América Central, é agora um pátria de resignação fervente, de liberdade
apodrecida onde reina a ferro e fogo um cerrado despotismo. Foi uma região
produtiva, bafejada pela abundância, com invejável nível de vida onde a
emigração afluiu com a energia e a tenacidade de um enxame de abelhas, permitindo
a muita gente – com algum sacrifício, claro - granjear posses que lhe
permitiram ter hoje, uma vivência estável.
A Venezuela vê-se actualmente estrangulada
e rastejante sob o jugo de uma ditadura que no século XXI já não tem razão de
ser, perante a forma de pensar nos dias de hoje.
Nicolas Maduro, sucessor da tirânica “monarquia”
chavista, deu o derradeiro golpe ao colocar o país num ciliciado “amadurecimento”
obrigatório, até este tombar podre de maduro; derrotou toda a estrutura económica
e financeira, de tal forma que a miséria faz parte da vestimenta esburacada e
rota daquele país.
É inacreditável como uma figura que forçou
a sua apresentação como defensor da liberdade de um povo, foi ela própria, o
carrasco, o verdugo, desse mesmo povo.
Ali falta tudo. No que respeita bens
materiais, os produtos de primeira necessidade são uma evidência; a estabilidade
económica e social, ao que parece, não existe; a tranquilidade e a ordem estão
entrevadas e em situação de penosa recuperação.
A única condição que existe com fartança
é a repressão, até que aquele povo tenha oportunidade de retirar o pescoço da
corda de sisal que lhe sufoca a liberdade e lhe sustem a revolta.
Não conheço esse outrora “Reino do
Prestes João” e tudo o que dele possa pensar é-me veiculado pelos mais variados
meios de comunicação.
A ser tido como verdade tudo o que tem
chegado ao meu conhecimento, penso que Nicolas
Maduro já atingiu o seu ponto excelso de maturação e tem grandes hipóteses
de acontecer-lhe o que acontece com toda a fruta muito madura; cai. Cai e certamente
que não terá tempo de tirar proveito, do proventos conquistados pela sua
desenfreada ganância.
Assim
o povo se unifique.
António Figueiredo e Silva
Coimbra, 02/07/2017
www.antoniofsilva.blogspot.com
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