nos cérebros fracos de espírito, conhecimento
reduzido e sentido cognitivo estreito.
(A.Figueiredo)
”COICES”
DE UM *NEDERLANDSE
DORPSBEWONER
É
do conhecimento internacional que os Red Light District de Amesterdão, são
zonas de gajas, Gin, e outras coisas que não vale a pena mencionar, onde o Zé
Pagode flamengo, se recreia nas ocasiões dedicadas ao bálsamo espiritual e fisiológico
até “drocarem” as letras do alfabeto, como qualquer povo do mundo quando afoga
as suas amarguras em “vapores” etílicos.
É… É perante a exposição de “carne viva”
com todo o suculento trancame a dar no olho e com uns gin’s a alegrar o
espírito, que alguns neerlandeses procuram aliviar o stress e esquecer o que
nunca se lembraram: de não dizer absurde dingen (baboseiras), que por vezes são
susceptíveis de ferir, além dos tímpanos, o espírito cavalheiresco dos povos do
sul da Europa, esquecendo-se, deve ser por causa do gin, que eles realmente é que
pertencem aos considerados, “países baixos”.
Pela parte que toca aos portugueses, que
são mais “pobres e rafeiros”, entretêm-se com putas e vinho verde, pentinga,
jaquinzinhos e pataniscas de bacalhau. Coisas modestas, que também aliviam o
espírito, mas que nem por isso deixam de ser criticadas, não especificamente,
mas numa circunstância que congrega todos países do Sul da Europa nos quais
Portugal está encaixotado.
Foram estas as avaliações fabricadas por
uma cabeça apinhada de serrim e protegida, ao que parece, por uma robusta cobertura
de carqueja, que com toda a brida voaram para as redes de comunicação
jornalística e televisiva.
Se houvesse sido comigo, nem passaria
cartuxo ao assunto, porém como houve alguém que “exigiu” escusas em nome dos portugas
e ficou muito mal na “fotografia” por não se saber defender do modo desprezível
como foi tratado, fez deflagrar o meu de enraivecimento, mas já num estado de
alta brizância.
Este sr., de pedigree flamenga, deve reflectir
no que diz, quando não, sujeita-se à crítica acintosa e feroz, susceptível de
eu ter de, escusadamente, recorrer a “ordinarices” impróprias para consumo
diplomático, numa equivalência à atitude pouco louvável à derramada por ele.
Não sei qual será o passatempo mais vantajoso;
se gajas e vinho nos países do sul da Europa, ou “carne” semelhante, exposta
nos “açougues” libidinosos dos Rossebuurt (Bairros-côr-de-rosa) e gin, nos
Países Baixos do mesmo continente, com especial referência para Amesterdão.
Espero que o Sr. Jeroen Dijsselbloem
haja compreendido a minha dúvida, e, se assim o entender, talvez possa
esclarecer-me.
António Figueiredo e Silva
Coimbra, 10/04/2017
*Aldeão
holandês
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